Atlantes versus Arianos – Evolução das Raças

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Quase seis mil anos se passaram depois que em Abrão a Raça Ariana foi criada e ainda assim nos deparamos e nos surpreendemos com o nível tão baixo alcançado por tais. A tarefa evolutiva dos Arianos, que já nasceram com o Fator Mental Concreto formado, é desenvolver tal fator ou corpo e “evangelizar” a antiga Raça Atlante fazendo com que também desenvolvesse tal corpo mental.

Os Arianos, com a mente já formada e através do seu pleno aperfeiçoamento que dá origem ao augoeides ou Corpo Causal, seria um receptáculo para a “descida do Cristo”, para o inicio da formação do Corpo Crístico nela; preparando assim o Caminho do Corpo de Vontade ou Espírito Santo; que é o fundamento para a nova Raça Bimânica.

Mas o que vemos ainda é a mente inferior atlante enraizada até nos filhos de Abraão, a mente controlada pelo medo, ansiedade e desejos efêmeros que desnorteiam a evolução individual. Vemos também na Raça Ariana que desenvolveria o princípio do amor e da unidade, o Cristo, ainda totalmente separada tendo em sua cultura o espírito de egoísmo e separatismo. Isto é preocupante para nós membros da Hierarquia que trabalhamos para unidade e síntese de todas a Raças num futuro próximo.

Quando o Cristo reivindicar o Seu trono que é o augoeides em cada um, o amor e a síntese serão as únicas forças que nos farão suportar as novas energias que entrarão em movimento no macro e microcosmos; sendo o egoísmo e a separatividade o verdadeiro anticristo que impede o Rei de assumir o Seu reino: nossa Consciência.

Ainda podemos sentir a humanidade animal atlante sendo guiada pelo espírito grupal sendo isso o único fator que a impede de se destruir completamente. O Homem ainda não se civilizou por si mesmo pelo fundamento que foi colocado sobra a Raça Ariana e ainda vive como um animal guiado por seu instinto animal usando o poder criativo da mente para perseguir seu desejos incontinentes que nunca são satisfeitos em sua plenitude.

Através da Síntese podemos ajudar os Atlantes que ainda vivem no seu continente submerso que é a mente instintiva, desenvolver os Arianos que ainda vivem no deserto e que ainda não entraram na terra prometida que é o mundo Crístico e assim, preparar o caminho da manifestação da Raça Bimânica cuja missão é tornar todas as Raças uma só através do Amor.

É missão daqueles que já manifestam plenamente em si a consciência do Bimânicos – a Consciência de Cristo – obrar em favor daqueles que estão perdido na parte escura do caminho. Aqueles que fizeram de si mesmo Lâmpadas na Treva iluminar o que ainda falta para se caminhar para se desenvolverem e completarem a tarefa da presente Ronda e isto se faz urgente.

Claro que tudo tem seu tempo e propósito e a Roda da Vida não deixa ninguém para trás a não ser que se faça objeção a isso. Tudo evolui e os que se colocam no caminho da Grande Roda Evolutiva tem seus corpos despedaçados e sua matéria utilizada para outros fins que sirvam a Evolução; até por que “nada se cria, nada se perde, mas tudo é ‘transformado'” sendo isto uma lei em todos os planos da criação.

Trabalho não falta e este deve ser realizado sobre os antigos atlantes e os emergentes arianos na finalidade de completarem suas tarefas. Infelizmente poucos são os que se colocam em serviço sacrificial para que ele seja cumprido. Os aspirantes de hoje se aproximam da Disciplina por que veem nela poder para aumentar a sua materialidade e assim nenhum desenvolvimento espiritual verdadeiro pode acontecer. A submissão a Disciplina resulta em Trabalho, Serviço e Sacrifício em prol da Evolução de toda a Célula Humana.

Hod e Netzah – Submissão e Domínio

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Como diz o Entendido: “Toda a Matéria modelada em qualquer universo traz em si os atributos Daquele que a Criou”. Em cada Átomo vivo, seja ele molecular, global, solar, galáctico, etc, podemos encontrar as “Dez Causas e os seus vinte e dois efeitos”. Para conhecermos o Espírito devemos conhecer a Matéria. Ninguém se submete ao Espírito sem antes dominar a matéria.

No esquema da Árvore da Vida encontramos dois fatores que representam a saído do mundo do não eu e a entrada no mundo do eu, o espiritual. A estes dois atributos de nossa divindade denominamos Hod e Netzah. Netzah é a vitória do espiritual sobre o humano e Hod é o resultado desta vitória se expressando como Paz ou “o vinho da Alegria”; a nova vida que pulsa no interior que guia cada um de nós. São os dois atributos da divindade os quais temos que desenvolver em nosso trabalho evolutivo na finalidade de manifestá-los.

Sendo Netzah a vitória do humano sobre o animal e, num nível mais alto, a vitória do princípio espiritual sobre o humano, resta-nos fazer a seguinte pergunta: Como ser vitorioso na batalha interior que envolve dois caminhos diferentes mas análogos entre si, pois um precisa do outro para realizar determinada obra? A resposta é simples: Através do domínio do superior sobre o inferior, do positivo sobre o negativo, do angélico sobre o demoníaco e etc.

Assim podemos ver que netzah, o atributo da vitória, se manifesta como o Domínio Próprio, o domínio das forças eternas sobre as efêmeras que atuam em nosso ser. Dominando as forças efêmeras e nos submetendo às forças eternas saímos vitoriosos do Campo da batalha interior e entramos no campo da Paz que advém deste trabalho: Hod.

Hod é a atitude interna de beleza e harmonia que sobrevém após a guerra e se dá sobre a vitória de um lado ou o domínio sobre o outro lado; Aqui, é a vitória da espiritualidade sobre  a materialidade. Então podemos relacionar Hod à submissão às forças evolutivas de nossa alma, a total submissão ao “Influxo que Vem do Alto”.

Em todo momento devemos estar no mundo discriminativo ou Causal na finalidade de identificarmos as forças que devemos dominar e forças as quais devemos nos submeter, obedecer. O Discernimento é a a faculdade que devemos desenvolver e usar para isso.

Primeiramente se faz necessário o Domínio da Forças que nos prende as correntes da animalidade e humanidade inferior para que a depois surja a Submissão às forças do Espírito, a obediência reverente, ou em outras palavras, “é necessário se sacrificar na cruz para que venha o Reino de Deus.”

Hod e Netzah caminham juntas no esquema involutivo e evolutivo da Grande Vida Oculta, tanto na “descida” quando na “subida” são elas portais para um outro nível. Sempre estamos trabalhando nestas duas sephirot até que o mestrado, ou o domínio completo sobre todas a forças nos contemple com sua iniciação. Estamos sempre lutando contra o que é inferior em nós com objetivo de nos tornarmos cada vez mais influenciados pelo superior de nossas entidades; Hod e Netzah é este campo de batalha na perfeita Árvore da Vida.

A Compreensão – Binah

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A Compreensão é a faculdade que sintetiza em um único ponto o Conhecimento e a Sabedoria. Somente com tal faculdade é que podemos ter o Entendimento Santo do Propósito da Existência em qualquer Plano do Sistema Evolutivo. Em todos esses Planos existirá o Conhecimento e a Sabedoria carecendo da Compreensão para uma futura unicidade.

É preciso entendermos bem os níveis aos quais aplicamos o conceito de Conhecimento, Sabedoria e compreensão para somente depois correlacioná-los em um todo cheio de Beleza e Harmonia. Muitos ainda não trouxeram para si a diferença ou a semelhança que existe em cada um destes conceitos.

O Conhecimento é a Gama total do mecanismo que opera na materialidade, na física e através daquele temos um vislumbre dos fatos que regem a matéria. Tudo o que entendemos da Matéria Física é abarcada pelo conhecimento e nada além dela pode ser filtrado por essa faculdade chamada Conhecimento. O Conhecimento está ligado com o que é “Concreto na Criação”.

A Sabedoria é um tipo de Conhecimento muito mais elevado, conhecida as vezes como Intuição que é a capacidade de penetrar nas coisas criadas além de suas cascas físicas. É o Conhecimento Abstrato da Matéria, ou seja, da Coisas do Espírito e para obtê-la se faz necessário “sacrificar a matéria na cruz para que o véu seja rasgado de cima para baixo” – quem lê entenda. Sendo a Sabedoria o conhecimento do Essência ou do Espírito, ela somente vem para aqueles que se submeteram ao próprio espírito no Coração. É a faculdade de Conhecer a Abstratividade de todo o Cosmo.

A Compreensão é a própria síntese oculta entre a ciência Religiosa e a Ciência Materialista, entre o conhecimento da Materialidade e da espiritualidade. A Compreensão nos permite aplicar os Conhecimentos Abstratos nas materialidade e os Conhecimentos Materiais aos conhecimentos Abstratos e perceber a unidade intrínseca que une os dois lados. A espiritualização da matéria e a materialização do espírito depende da compreensão do Conhecimento e da Sabedoria.

Somente a Compreensão da Verdade pode quebrar as correntes que nos prende aos Desejos e Emoções negativas, que nos impede de realizar os Serviços em prol da Evolução Humana; Somente ele nos fará penetrar nas Câmaras Superiores do Entendimento. A Humanidade clama por compreensão por que já tem reconhecido que vive longe de suas verdadeira possibilidades.

Nosso Dever é conquistar uma Compreensão elevada e transmiti-la em forma e energia iluminadora em todas as direções de nosso globo por que é urgente e necessária tal atitude por parte de todos nós que optamos por ser a “Luz do Mundo”, a Verdadeira Compreensão.

O Reconhecimento da Direção

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Tudo o que acontece conosco não importando a essência de tal acontecimento está intimamente cooperando para a realização do Bem total de todos. Mesmos acontecimentos que possamos taxar de “maus” também está em estreita ligação com a produção do bem.

O Reconhecimento da Providência Divina que nos outorga tudo o que necessitamos para cumprir a Ordem de nossa Missão é prova de nosso nível evolutivo. Dito nos foi que não devemos nos preocupar com o que havemos de comer ou de vestir, que de modo algum andemos ansiosos com o momento futuro e que cada dia cabe apenas o seu próprio bem e que nosso único empenho deve ser o de buscar o Reino Divino e Sua Justiça.

Quando nos firmamos em nossa Providência Interior que se revela na Direção a ser tomada em todas as encruzilhadas do Caminho entendemos o por que de sempre ver o Bem nas situações que se manifestam como más na finalidade de transmutá-las para um nível superior e assimilável.

Somente ouvimos a Voz da Providência quando aprendemos a percebe-la em meio a tantas vozes que fazem parte de nosso sistema psíquico; Somente assim podemos nos firmar através da reverencia e reconhecimento de sua sagrada importância em nossa rumo espiritual.

Assim se dá o reconhecimento da Voz Guia de todo o sistema o qual somos e fazemos parte. A sintonização interior com a Voz do Mestre nos indica os  passos que deverão ser dados nas fases de nossa caminhada.

O método que podemos usar para nos firma no templo da reverencia a Voz de nosso Guia Interior é meditar em sua verdadeira natureza, missão, influencias interiores e exteriores e assimilar no sistema microcósmico a síntese proporcionada por tal meditação e, outro método bastante eficáz é o de a cada momento lembra e se fazer relembrar da primazia que tem o Princípio Espiritual que guia do Alto; de que Ele tem a última palavra não importa qual o momento.

Quando nos utilizamos dos métodos acima a presença do Sol de nossa Verdade brilha cada vez mais nos cantos obscuros de nosso caminho iluminando e eliminando todo resquício de sombra e escuridão. Por isso se faz importantíssimo reconhecer aquele que guia e fazer dele a autoridade quando o assunto é tomada de decisão quando diz respeito a moral e caráter.